segunda-feira, 23 de abril de 2012

Poema da minha obra : Diário de um Poeta Só


Jardins botânicos da vida
Melancolia que trago nos braços
Brinco de maneira divertida
E alma de cor garrida
Que segue de novo esses passos

Sentimentos são aves migratórias
Que voam todas as primaveras
Uns levam esperanças e glórias
E outros belas histórias
Que ecoam por todas as eras

Colho uma flor, num toque subtil
Envergonhado e quase sem jeito
E nessa flor de Abril
Retrato o que me vai no peito
Um sorriso basta é certo
Para que nasça de novo o afecto

Magico efeito, magica sinfonia
Da música mais bela do dia

Caminho contigo, lado a lado
Braços dados, olhos nos olhos
Esqueço da tristeza e do fado
Do peso que os ombros trago
Voltam a ingenuidade e os sonhos

Já lá ia o tempo, acreditava
Amargura que trazia em mim
Inverno que sempre durava
Ao amar quem nunca me amava
Sabia só viver assim

Mas o tempo não ia, parou
Olhamos um no outro fixamente
Desta vez o olhar não se desviou
Sorrimos de forma inocente
Génese de tudo, lábios humedecidos
E entre os braços envolvidos

No término o meu desejo
A apoteose, num simples beijo

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