segunda-feira, 1 de junho de 2009
Poema da minha obra : Diário de um Poeta Só
Cansado do sonho e do pesadelo
Agreste como o meu coração
Rasgado o ideal modelo
Latente, carente paixão
A bela sem senão
É verdade, sou cobarde
Sinto-me um entrave
“Alma minha gentil, que te partiste”
Mesmo quando não queria
Um dia vinha após o outro
Lendo os pensamentos sabia
Há na alma ideologia
Está morta a pouco e pouco
Respira, suspira suavemente
De ti ficaram as lembranças
Amarradas nessas lanças
Monótona realidade nefasta
Incrivelmente perdida
Nas malhas do destino fundida
Havia uma alegre festa
Ao longe eu sorria
Virtude sem atitude
Incólumes passam os pecadores
Do pecado original, rude
A Carla é dos sonhadores
Gostava de saber sonhar
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