quarta-feira, 10 de junho de 2009

Poema da minha obra : O Novo Amanhacer


Das profundezas guerreiro
Sem família sem amigos sem ninguém
Tiro da pistola certeiro
Sem pai nem mãe
Castigado pela maldade pura
Luz da lua, sol de pouca dura

Embriagado, álcool saliva e sangue
Raiva, ódio e desespero
Medo!

Soldado, General do meu exército
Escritor, maldoso humano
Malabarista do léxico
Sagrado? Não sou profano
A deusa das deusas apunhalou me no peito
Á sua maldade fui sujeito

Não caminho, rastejo
Compro as suas vontades
Todo e qualquer desejo

Sou escravo, sou rude
Afugento toda a gente
Força de grande magnitude
Maldade que dura sempre
Coração roxo, ferida do punhal
Sangre negro, sobrenatural

No Elísio vivi pouco tempo
Pelos fogos do inferno chamado
Nos braços de Hades acorrentado

Apunhalado, atirado a minha sorte
Despido, sozinho, triste
Fugindo dos males da morte
Numa existência que não existe
Tentando fazer algo sem maldade
Mas não ter essa capacidade

Inóspitas vidas nos meus olhos despedaçadas
Não por vontade minha
Mas por mim tiradas

Sou um instrumento da vontade dela
Das deusas a mais bela

Sou teu !

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