segunda-feira, 23 de março de 2009

Poema da minha obra : Diário de um Poeta Só


As gentes que passam e vão passando
Gentes que me olham
E que eu vou olhando
E que me vão julgando
E eu sem julgar ninguém
Observando vejo mais alem

Os grilhões e amarras do preconceito
Não deixam respirar o homem, a humanidade
O que está certo ou direito
É o que na alma vai e bate no peito
É a única verdade

E a ver as gentes que passam
Vou descobrindo novos dilemas
Devo ser como eles?
Devo ser diferente?
Sofrer dos problemas dessa gente?
A igualdade é exigente
A diferença eloquente

Sendo assim, sou eloquente
Não sigo as massas, as marés
Caminho forte e nos meus próprios pés
Sou diferente dessa gente
Sou um ser pensante, inteligente.

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