segunda-feira, 23 de março de 2009
Poema da minha obra : O Novo Amanhacer
Na floresta há sempre um guerreiro
Na cidade, um intelectual
No deserto um vento certeiro
No governo, um animal
Em mim há reacção
Não aceito a condenação
O mundo é um só
Somos todos da mesma espécie
Cinzas, nada, pó
Translação de inoperância
Somos presos, limitados
Seremos livres, revoltados
Fechai os olhos, esconderijo
Que abertos estão os meus, exijo
Nunca serei cão de Pavlov
Subestimado em preces mesquinhas
Situação que me comove
Lutar guerras que não são minhas
Contra a polícia do mundo
Humanista convicto, profundo
A corja ainda topa da janela
Janela que se chama televisão
Na escola, igual a uma cela
Se aprende a estupidificação
A eles não interessa instruir
A geração que vem a seguir
E está nas mãos desta juventude
Que no futuro o mundo mude
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