segunda-feira, 23 de março de 2009

Poema da minha obra : Diário de um Poeta Só


A música que tocava era a mais bela que havia
Eram trovas de amor
Mas nada te demovia
A tua muralha é de titânio e dor
A liga mais forte que existe
Que nem a música resiste

As tuas mãos geladas como glaciares
Junto as minhas, quentes, ainda arrefecem mais
E as trovas milenares
Ainda tocavam
Mas ao teu lado passavam
Morriam

Se nem a musica te provocou reacção
Os meus poemas de certo servem de nada
São uma simples gota, parva
Num oceano, imensidão
De loucura e negação

Quem ama nunca desiste
Diz quem deveras nunca amou
Se há quem á musica resiste
De olhar duro, frio, triste
De braços baixos estou
E acredita que como ele ninguém amou
E esse ele, eu sou

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